domingo, 29 de dezembro de 2013

QUE “IGREJA” É ESSA?!...

INTRODUÇÃO

      Há uma confissão religiosa, que se intitula cristã, sem estar em condição de fazê-lo, já que nega o principal pilar da fé cristã: o perdão total, instantâneo e perfeito, mediante a fé em Jesus Cristo.

I. DISSERTANDO SOBRE SUA ORIGEM E DOUTRINA

      A referida igreja surgiu há mais de 1600 anos. Nasceu de uma mistura de Cristianismo com o paganismo greco-romano. Essa fusão se deu sob a influência dos Imperadores Constantino I (O Grande), Constantino II (O Jovem), e Teodósio I. A dita igreja, que ainda existe e tem cerca de um bilhão de adeptos, ensina que não basta estarmos perdoados por Deus para entrarmos no Céu. Segundo ela, o perdão dos pecados não anula a sentença, mas tão-somente reduz a pena. Ela afirma, pois, que para cada pecado perdoado há uma pena a ser cumprida, de modo que o perdoado só poderá entrar no Céu, após cumprir a pena devida pelos pecados já perdoados. Ela proclama que existe a possibilidade do perdoado cumprir a sua pena aqui na Terra, fazendo boas obras esuportando pacientemente os sofrimentos e as provas de todo tipo... Prega ainda a mencionada igreja que, caso a referida pena, isto é, a suposta “pena devida pelos pecados já perdoados”, não seja cumprida aqui na Terra, será cumprida depois da morte, no estado chamado purgatório.
      A dita igreja diz ainda que ela dispõe de um expediente chamado indulgência. Há, segundo ela, dois tipos de indulgências: a indulgência parcial, que diminuiria a pena que o perdoado teria de cumprir antes de entrar no Céu; e a indulgência plenária, que eliminaria todos os resíduos que o perdão divino não consegue eliminar. Portanto, caso o perdoado morra imediatamente após receber uma indulgência plenária, não terá que cumprir - no que diz respeito aos pecados perdoados e indulgenciados - nenhuma pena no além. Depois de tudo isso, tão logo o perdoado se torne perfeito, estará apto para entrar no Céu. Sim, para entrar no Céu, você precisa de três coisas, segundo a referida igreja: a) O perdão dos pecados (especialmente dos pecados graves); b) o cumprimento dapena devida pelos pecados já perdoados, ou uma indulgência plenária; c) tornar-se perfeito. Caso você morra após cumprir a exigência “a”, ou até mesmo após cumprir as exigências “a” e “b”, mas sem cumprir a exigência “c”, você terá que sofrer por um tempo no purgatório, antes de entrar na bem-aventurança eterna. Sim, aquele que, mesmo tendo morrido com todos os pecados graves e veniais perdoados, mas sem cumprir as exigências “b” e “c”, permanecerá no purgatório até cumpri-las. Só a partir daí, terá livre acesso ao Paraíso Celestial. E, enquanto o perdoado estiver cumprindo esses requisitos no além-túmulo, as esmolas, rezas, e Missas em favor de sua alma, poderão atenuar a sua dor, diminuindo a sua pena.
       Estou me referindo à Igreja Católica Romana.

II. VEJA AS PROVAS

      Mediante as cópias abaixo, exibo as provas das afirmações acima:

Primeira cópia:
“A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados...
“A indulgência é parcial ou plenária...
“O perdão do pecado e a restauração da comunhão com Deus implicam a remissão das penas eternas do pecado. MAS PERMANECEM as penas temporais do pecado...
“Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico ... A Igreja recomenda também as esmolas ... em favor dos defuntos”  (Catecismo da Igreja Católica. Petrópolis:Vozes. 1993, pp 291 e 406-407);

Segunda cópia:
“O pecado, mesmo que você se confesse, ou se arrependa, sempre deixa uma marca, e a indulgência é isso: tirar essa marca” (Padre Marcelo Rossi, jornal O Globo, 02 /01/2000);

Terceira cópia:
“... Para obter a indulgência... o fiel necessita antes se confessar e ser sacramentalmente absolvido...” (Ibidem);

Quarta cópia:
“’Se alguém disser que, depois de receber a graça da justificação, a culpa é perdoada ao pecador penitente e que é destruída a penalidade da punição eterna e que nenhuma punição fica para ser paga ou neste mundo, ou no futuro, antes do livre acesso ao reino ser aberto, seja anátema (Concílio de Trento, Seção VI, citado por OLIVEIRA, Raimundo Ferreira de. Seitas e Heresias, Um Sinal dos Tempos. Rio de janeiro: CPAD. 9 ed., 1994, p. 25);

Quinta cópia:
“O escritor católico Mazzarelli”, [fez menção ao que ele chamou de] “pecados mortais absolvidos, mas não plenamente expiados” (Ibidem, p. 23);

Sexta cópia:
      O Papa Pio IV disse que vão para o purgatório as seguintes pessoas: 1) “os que morrem culpados de pecados menores, que costumamos chamar veniais, [...] sem que se tenham arrependido dessas faltas ordinárias [...]; 2) “Os que, tendo sido [...] culpados de pecados maiores, não deram plena satisfação deles à justiça divina. (A Base da Doutrina Católica Contida na Profissão da Fé”)(Ibidem). Observação: Morrer "culpados de pecados maiores" (isto é, pecados graves ou mortais, segundo a fé católica), sem dar “plena satisfação deles à justiça divina”, equivale a dizer (de acordo com o Catolicismo) que a pessoa morreu perdoada, mas sem cumprir a pena devida pelos pecados já perdoados ou sem uma indulgência plenária, e, sobretudo, sem atingir a perfeição. Esta conclusão é óbvia, pois já provei acima que os Padres pregam que o Inferno existe, e que os que morrem sem ser absolvidos de seus pecados graves, não vão para o purgatório (onde o sofrimento é temporário), e sim, para o Inferno (que é eterno);

Sétima cópia:
      Dissemos há pouco que, segundo a Igreja Católica, os perdoados só vão para o Céu sem passar pelo purgatório, se, ainda nesta vida, conseguirem cumprir as exigências “b” e “c” acima mencionadas. As provas relacionadas à exigência “b”, já foram exibidas acima. Só me resta agora, provar que a Igreja Católica prega o que nestas linhas estou chamando de exigência “c”. Ei-la, pois:

[...] “se alguém morre [...] portador de resquícios do pecado, como são as impaciências, as maledicências, as omissões [...], essa pessoa poderá ver Deus face a face? [...]. A lógica nos diz que não;[...]. [...] é possível extinguir toda raiz do pecado existente em nós? [...] Respondemos que sim; é possível e necessário. É o próprio São João quem no-lo diz em 1Jo 3,2s [...] ‘E todo aquele que nele põe esta esperança, torna-se puro como ele é puro’. [...] o sermão da montanha (Mt 5-7) nos incita a procurar sempre mais a perfeição, dizendo até: ‘Sede perfeitos como vosso Pai celeste é perfeito’ (Mt 5, 48). [...] ‘E se o cristão não conseguir erradicar toda raiz de pecado até a hora da passagem para a outra vida, que acontecerá?’ [...] Deus, em sua misericórdia, concederá uma chance póstuma de purificação, que é precisamente chamada ‘o purgatório’” (BETTENCOURT, Estêvão Tavares. Católicos Perguntam. Santo André: O Mensageiro de Santo Antônio. 2004, pp. 139-141).

III. QUE DIZ A BÍBLIA?

      Para que o leitor veja a diferença entre o que a Bíblia ensina e o que a mencionada “igreja” vem pregando através dos séculos, copio abaixo algumas das muitas passagens bíblicas, as quais provam cabalmente que o perdão que o Senhor Jesus nos oferece é total, instantâneo, perfeito, profundo, radical, capaz, eficiente, eficaz... Estando, portanto, contrários à Bíblia e vendendo gato por lebre, os que ensinam que até para o pecado já perdoado, ainda há penas a serem cumpridas, quer nesta vida, quer depois da morte.
      Vamos, portanto, comparar as cópias acima efetuadas, com as passagens bíblicas abaixo transcritas:

João 8:32, 36: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”;
Hebreus 7: 25: “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus...”.
Efésios 2: 8: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”;
Romanos 8:1: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus...”;
1 João 1: 7: “... e o sangue de Jesus... nos purifica de todo o pecado”;
2 Coríntios 5: 17: “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”;
Lucas 23: 43: “E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”.

IV. COMENTANDO O QUE A BÍBLIA DIZ

      Se o ladrão mencionado em Lucas 23: 43, não necessitou de Purgatório e indulgência para se salvar, podendo ir para o Paraíso naquele mesmo dia, fica provado que o “perdão” pregado pela Igreja católica, não é o verdadeiro Evangelho. Mas, que poderemos fazer para lhes abrir os olhos, se a soberba levou a cúpula católica a registrar no aludido Catecismo que só o Papa e os Bispos (e isso exclui até os padres) podem interpretar corretamente a Bíblia? (Catecismo da Igreja Católica, op. cit., pp. 36 e 38, ## 85, 87, 100). Sim, que poderei fazer? Resposta: Vou orando e distribuindo os meus panfletos, livros, apostilas... E, querendo Deus, brevemente CDs e DVDs. Tenho certeza que vai dar certo. Aliás, já deu certo. Muitos já estão se dando por avisados. Em todo o mundo há católicos (tanto leigos quanto clérigos) que, tais quais os bereanos (At 17.11) examinam a Bíblia, vêem que estão comprando gato por lebre, renegam essa seita, e abraçam o verdadeiro Evangelho, o qual nos assegura salvação plena pela fé no sangue de Jesus.
      É grande o desdém do clero católico para com a Cruz de Cristo! Sim, desdém! É sacrílego condicionar nosso ingresso no Céu a uma suposta perfeição infusa, da qual nenhum mortal jamais tomou posse. Ora, a perfeição que nos garante o Céu, não é infusa, e sim, imputada pelo sangue de Jesus. Este, por Sua vez, no Dia de Sua vinda, ou na hora de nossa morte, eliminará instantaneamente de nossa alma a natureza pecaminosa hereditária, conhecida por pecado original, habilitando-nos num abrir e fechar de olhos (1 Co 15. 51-52; 1 Ts 4.13-18; Jo 14. 1-3) à glória celestial. Ou eles pensam que no Dia do arrebatamento da Igreja, o Senhor nos arrebatará ao purgatório?
      Caro leitor, embora saibamos que somos livres para crermos ou não no que bem quisermos, será que não é incoerência dizer-se cristão sem acreditar no que a Bíblia ensina sobre o perdão? Quem não crê no perdão bíblico, mas se diz cristão, não está falando coisa com coisa. Talvez você pense assim: “Os evangélicos também erram”. É verdade. Mas uma coisa é ser uma igreja cristã passível de falhas; outra bem diferente, é não ser uma igreja cristã. E, esteja certo, negar o perdão bíblico é negar o principal pilar do Cristianismo. Logo, a Igreja Católica não é uma igreja errada, nem tampouco uma igreja certa. Ela simplesmente não é igreja, na concepção teológica deste termo.
      Se você crê que Jesus pode perdoá-lo 100% agora, então você não é, de fato, um verdadeiro adepto da falsa igreja que neste panfleto desmascaro, e deve procurar seu grupo já, se ainda não o fez. A troca de experiências entre você e esses irmãos que, como você, crêem no perdão bíblico, sem dúvida contribuirá para o recíproco crescimento espiritual (Hebreus: 10.25; Mateus 21.13; Salmos 122; 133). Visite, pois, uma das igrejas realmente cristãs. Cuidado com as imitações, pois algumas das igrejas que se dizem evangélicas, também estão a serviço do diabo. Cuidado! Olho vivo!
      Que “Igreja” é essa que nega o poder do sangue de Jesus?! Sim, negar o perdão bíblico, é negar e subestimar o sangue de Cristo; e quem o faz não é cristão.
      Respeitável leitor, leia a Bíblia e siga só a Jesus. Não confie o seu futuro eterno aos cuidados dos homens (Gálatas 1: 8.). Só Jesus é plenamente confiável (Jo. 8:24; 14:6; At 4:12 etc.). Lembre-se, a “Igreja” Católica prega um “evangelho” diferente daquele que Jesus mandou pregar. Rejeite-o, pois (Gálatas 1:8).
      Você concorda comigo, ou discorda? Se você discorda de mim, não vamos brigar por isso. Fique com a sua opinião, que eu continuo com a minha. Respeitemo-nos mutuamente. Tomara que essa divergência não impeça a nossa amizade. Além disso, se você quiser dialogar comigo e expor as razões pelas quais você discorda de mim, escreva para mim, e travemos um amistoso diálogo. Conversando a gente se entende.

CONCLUSÃO:

      Empreendi elaborar este texto, objetivando pregar-lhe o Evangelho, assim como ajudá-lo a distinguir entre o falso e o verdadeiro. E tomara que você entenda esta mensagem e se dê por avisado. Lembre-se: A verdade dói, mas cura.
      Talvez não tenhamos a felicidade de nos conhecermos aqui na Terra, mas se apegarmos a Cristo até o fim, e abandonarmos as falsas religiões que negam o sangue de Jesus, como é o caso da “Igreja” Católica, nós nos encontraremos lá no Céu. Até lá, na Paz do Senhor Jesus.

                                                                       Pr. Joel Santana.

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